domingo, março 27
“Ontem, sábado, presenciei uma cena muito bonita, que mexeu comigo, mas precisava contar a vocês o que vi. Fui cortar o cabelo em um salão aqui perto de casa. Chegando lá, enquanto esperava minha vez, chegou uma menininha, que deveria ter uns 6, 7 anos, junto com seu pai. Quando ela chegou, estava de gorro, escondendo algo na cabeça, o que me chamou atenção. Até que ela tirou o gorro e vi que tinha leucemia. Restavam poucos fios de cabelo e ela estava lá para raspar o resto de cabelo que restava em sua cabeça. A criança, que já sabia que iria ficar careca de vez, obviamente estava cabisbaixa. Que criança não ficaria com uma situação dessas? Ver todos os seus amiguinhos com cabelo e não ter o mesmo. Quando começaram a raspar a cabeça dela, ela começou a chorar, me bateu uma pena. E quando terminaram, o pai dela disse: “Filha, você não fica feia de forma alguma, você está linda”. “Não estou, pai, olha minha cabeça, ninguém é careca que nem eu”, retrucou a menina. Então o pai vira para a moça que estava cortando o cabelo da menina e fala: “Vou cortar meu cabelo também!”. Então, alguns minutos depois, o pai estava careca. Virou para sua filha e disse: “Tá vendo, eu também fiquei bonitão. Viu?!” Sinceramente, me segurei para não chorar. Me deu vontade de levantar e aplaudir o pai da criança. “
Jéssica Paaiva ;D
Jéssica Paaiva ;D
sábado, março 26
sexta-feira, março 18
Sumi porque só faço besteira em sua presença, fico mudo quando deveria verbalizar, digo um absurdo atrás do outro quando melhor seria silenciar, faço brincadeiras de mau gosto e sofro antes, durante e depois de te encontrar. Sumi porque não há futuro e isso não é o mais difícil de lidar, pior é não ter presente e o passado ser mais fluido que o ar. Sumi porque não há o que se possa resgatar, meu sumiço é covarde mas atento, meio fajuto meio autêntico, sumi porque sumir é um jogo de paciência, ausentar-se é risco e sapiência, pareço desinteressado, mas sumi para estar para sempre do seu lado, a saudade fará mais por nós dois que nosso amor e sua desajeitada e irrefletida permanência.
Martha Medeiros
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sábado, março 12
Penso sempre que um dia a gente vai se encontrar de novo, e que então tudo vai ser mais claro, que não vai mais haver medo nem coisas falsas. Há uma porção de coisas minhas que você não sabe, e que precisaria saber para compreender todas as vezes que fugi de você e voltei e tornei a fugir. São coisas difíceis de serem contadas, mais difíceis talvez de serem compreendidas - se um dia a gente se encontrar de novo, em amor, eu direi delas, caso contrário não será preciso.
(Caio Fernando Abreu)
(Caio Fernando Abreu)
Penso sempre que um dia a gente vai se encontrar de novo, e que então tudo vai ser mais claro, que não vai mais haver medo nem coisas falsas. Há uma porção de coisas minhas que você não sabe, e que precisaria saber para compreender todas as vezes que fugi de você e voltei e tornei a fugir. São coisas difíceis de serem contadas, mais difíceis talvez de serem compreendidas - se um dia a gente se encontrar de novo, em amor, eu direi delas, caso contrário não será preciso.
CFA
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